Tá apertado?! Reogarnize suas finanças pessoais!

Hoje, após meu pai informar-me que recebeu do sindicato ao qual ele é filiado, o comunicado de que possivelmente 84% de sua pensão serão cortados resolvi compartilhar com os amigos leitores um pouco do meu conhecimento em Finanças Pessoais.

Notícias como esta que meu pai recebeu, num primeiro momento, gera um grande "baque". Mas o momento é de por em prática o “circuit breaker”, ou seja, uma “pausa para pensar”. Desespero, nessa hora, só acelerará a queda.

Administrar finanças pessoais não difere muito de gerenciar as finanças de uma empresa ou mesmo de uma cidade, estado, país. Mudam apenas a proporção e a complexidade. É indispensável serenidade e dedicação, sempre.

É preciso analisar dois conjuntos de contas: as receitas (os rendimentos mensais) e as despesas (todos os gastos mensais).

As despesas, em sua maioria, são variavéis. Os redimentos podem ser fixos no caso dos assalariados e fléxiveis no caso de profissionais como empresário, consultor, profissional liberal, enfim, se exerce qualquer atividade com remuneração variável.

Citarei alguns tipos de despesas:

1. Grupo da Habitação: prestação da casa ou aluguel, IPTU, seguro residencial, condomínio, água, energia elétrica, gás encanado ou de cozinha, telefone fixo, manutenção da casa;

2. Grupo da Saúde: assistência médica e odontológica, farmácia, academia de esportes;

3. Grupo da Alimentação: gastos com alimentação básica em geral, despesas em supermercado (inclusive produtos de limpeza e higiene pessoal);

4. Grupo da Educação: escola e material didático dos filhos, cursos, seminários, congressos, livros técnicos ou não;

5. Grupo do Transporte: prestação do carro, IPVA, seguro obrigatório, seguro do veículo, combustível, multas, transporte coletivo, estacionamento pago, manutenção do carro;

6. Grupo da Cultura e Lazer: cinema, teatro, restaurantes, bares, assinatura de revistas, TV a cabo, provedor de acesso à Internet;

7. Grupo das Despesas Financeiras: tarifas bancárias, juros de cheque especial e empréstimos, juros embutidos em financiamentos;

8. Grupos dos Diversos: telefone celular, vestuário e acessórios, empregada doméstica, previdência privada.

Estudos mostram que no Brasil não costumamos poupar, em entrevista, 74% das pessoas disseram que não guardam nem um centavo de sua renda. Apenas 26% dos 9 mil brasileiros entrevistados têm o hábito de poupar e desses só a metade consegue guardar até 10% do salário que recebe.

É preciso mudar nossa cultura financeira!

Costumo ouvir a celebre frase: "Ganho muito pouco como posso pensar em poupar?" Infelizmente, só há duas opções: Ou você aumenta suas receitas ou você reduz as suas despesas. É fácil?! Nenhum pouco, mas é simples.

Um ensinamento que trago comigo e sempre compartilho é o de economizar, mensalmente, de 20% a 30% (poupança ainda é o mais indicado para que não pretende poupar grandes quantias) dos rendimentos independente de possuir rendimentos fixos ou variáveis. Apenas assim notícias como a recebida pelo meu pai não poderão causar depressão, fobia financeira dentre outras doenças.

Peço desculpas aos leitores pela demora em postar. O motivo, além de um início de ano atribulado, é o de ter encontrado complicações com o layout do blog.

Até breve e obrigado pelas visitas!